Coronavírus: E agora?
Olá pessoal! Este é o tema do momento no mundo. Ninguém fala ou pensa em outro assunto.
Vou procurar fazer minha parte e compartilhar informações seguras e consagradas.
Lembrando que Medicina “é a ciência das verdades transitórias”. Assim, devemos ter muito cuidado para não “espalhar fake news ” ou assumir como verdadeiro o que ainda não foi provado.
Em primeiro lugar trata-se de um vírus novo, para o qual nosso sistema imunológico não está preparado. Não há remédio específico nem vacina.
As pessoas infectadas podem ter alguns sintomas. O principal é febre alta, acompanhada ou não de tosse, aperto no peito, falta de ar e dificuldade para respirar.
Mas nem todos apresentam os sintomas. Cerca de 80% dos infectados vão apresentar sintomas leves ou mesmo nenhum
sintoma. Apenas os casos mais graves são tratados em hospital ou UTI.
Você não deve ir direto para o hospital. Vá até a unidade de saúde se, além dos sintomas, tiver viajado até 14 dias antes ou tiver tido contato com pessoas doentes ou sob suspeita de coronavírus.
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio das gotículas do nariz ou da boca, que se espalham quando o paciente tosse ou espirra. Você também pode ser infectado se tocar em objetos e superfícies atingidas por essas gotículas. O vírus sobrevive em superfícies inanimadas por um período de quatro a oito horas.
Para prevenção você deve:
– Lavar as mãos com água e sabão por 20 segundos com frequência
ou use álcool gel a 60%, pelo menos.
– Higienizar celulares e outros itens de uso frequente.
– Não compartilhar objetos de uso pessoal.
– Evitar tocar em olhos, no nariz e na boca sem que as mãos estejam higienizadas
– Proteja a boca e o nariz com o braço ou um
lenço descartável ao espirrar ou tossir.
– Fique a pelo menos 1 metro de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando
– Procure evitar aglomerações.
Em síntese, apenas pessoas com o sintoma da doença devem utilizar a máscara, que só deve ser usada uma vez. Segundo a OMS, o uso de máscara não é necessário em casos de pessoas que não apresentam sintomas da doença.
O vírus não é transmitido pelo ar condicionado. Mas ter a manutenção e a limpeza em dia é aconselhável.
Ônibus, trens e metrô podem entrar na regra de aglomerações. Se não puder evitar, procure não tocar em superfícies e higienize as mãos assim que puder.
Tenho atendido pacientes com viagens agendada, seja de avião ou mesmo fazer um cruzeiro.Se possível,evite. O risco aumenta em viagens longas.
Idosos e doentes crônicos.
Estes são os principais grupos de risco. Em síntese, a principal explicação é a resposta imunológica deficiente do organismo.
Como ainda não existe tratamento para a doença, as células de defesa do paciente precisam trabalhar para eliminar a ameaça.
As crianças têm sido pouco afetadas pela doença, tanto em relação ao número de casos quanto em relação à gravidade.
Mas é melhor reforçar as ações de prevenção.
Gestantes.
Por causa da alterações no corpo, é possível que elas sejam mais suscetíveis. Mas as medidas são as mesmas indicadas para outras pessoas. Manter contato com o obstetra é fundamental.
Ei vivi o surto de H1N1. As grávidas eram grupo de risco naquele momento. Agora parece que a situação é mais tranquila para as gestantes.
Mas isto será assunto para outro post.
Animais de estimação.
O coronavírus atinge apenas humanos. Pets não desenvolvem a doença.
O diagnóstico de infecção por coronavírus é feito a partir de material colhido das narinas e da garganta do paciente. O teste é oferecido pelo SUS. A rede privada também realiza o exame e os planos de saúde são obrigados a pagar os testes.
Ainda não existe medicamento ou vacina para o coronavírus. Portanto, recomenda-se ingestão de líquidos, analgésicos e antitérmicos. Pacientes com desconforto respiratório necessitam de internação e podem precisar de suporte em unidade de terapia intensiva
A vacina contra a gripe não protege contra o coronavírus! A gripe é causada por um vírus diferente, o influenza.