Perguntas que as mulheres devem fazer ao ginecologista: qual o contraceptivo ideal?
A resposta de sempre é: não há.
As mulheres são todas diferentes umas das outras, cada qual com sua particularidade.
Aliás, as mulheres não são as mesmas nas diferentes fases da vida.
Assim, na adolescência, o metabolismo é diferente da mulher adulta, que é diferente da mulher na perimenopausa.
Em relação aos métodos contraceptivos acontece a mesma coisa.
A paciente ao longo da sua vida vai conhecendo as diferentes opções que tem, sempre com acompanhamento médico, para a melhor indicação de método contraceptivo naquela fase da vida.
A pílula anticoncepcional quando lançada, de fato mudou o comportamento de uma geração.
A atividade sexual ficou desconectada da função reprodutora.
Geralmente, a pílula é a 1a. opção da jovem que inicia sua atividade sexual.
Existem muitas alternativas no mercado. Assim, cada qual tem suas indicações.
As dosagens também foram mudando ao longo dos anos. Além disso, sempre com hormônios em menor quantidade
Também é muito comum após o primeiro parto o uso de DIU, que é um método bastante eficaz e que independe da lembrança de ser tomado.
Aqui também houve mudança: os primeiros DIUs eram de cobre . São utilizados até hoje mas tem um efeito colateral comum: aumentam o fluxo menstrual em algumas mulheres.
Como evolução vieram os DIUs hormonais. Que basicamente diminuem o fluxo menstrual.
Funcionam melhor como método contraceptivo e causam menos desconforto.
Por fim, muitos casais após terem seus filhos fazem a opção por métodos definitivos, como a laqueadura e a vasectomia.
Existem indicações médicas precisas para estes casos, visto que são irreversíveis.
Há necessidade de explicar bem para o casal para que não haja arrependimento posterior.
Concluindo: escrevi acima algumas opções.
A decisão deve ser tomada no consultório, após pesarmos bem prós e contras de cada opção.
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