Uso de maconha durante a gravidez.

Uso de maconha durante a gravidez.

Uso de maconha durante a gravidez

Em recente pesquisa publicada nos EUA foram avaliados os efeitos do uso de maconha (Canabis) na gestação.

O trabalho dividiu gestantes usuárias da droga e não usuárias.

Assim, apareceu um risco 40% maior de parto prematuro (com menos de 37 semanas de gestação) nas usuárias de Canabis.

Existe grande preocupação com este fato.
Outro trabalho também sobre o uso de maconha durante a gravidez, publicado recentemente, mostrou aumento do número de gestantes usuárias da droga.

Em 2002, 3,5% das gestantes referiram uso de canabis durante a gestação.

Posteriormente em 2017 este número passou para 7% lá.

Partos prematuros sempre foram um grande problema na Obstetrícia.
Sendo responsáveis por maior tempo de internação, necessidade de UTI neonatal e complicações no longo prazo.

Contudo, campanhas de orientação sobre o uso de maconha durante a gravidez são necessárias para explicar os riscos, devido ao falso conceito que a maconha seria uma droga segura.

Os efeitos do uso de maconha durante a gravidez têm sido amplamente estudados. Mas ainda pouco se sabe sobre a influência da maconha no desenvolvimento do bebê ou mesmo sobre a saúde das mulheres grávidas.

Contudo, em uma realidade em que o uso médico e social da Cannabis sativa tem se tornado cada vez mais debatido em todo o mundo, é extremante necessário preencher essas lacunas científicas.

Estudo sobre o uso da maconha durante a gravidez.

Pensando em fornecer respostas a essas dúvidas, cientistas da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, investigaram quais seriam os possíveis efeitos negativos do uso de maconha por mulheres grávidas.

Nesse ínterim, os experts revisaram 24 estudos já publicados sobre o tema. Eles notaram que, nas crianças, houve uma diminuição do peso de nascimento e uma maior propensão à internação na UTI-neonatal.

As futuras mamães que fizeram o uso de maconha durante a gravidez, por sua vez, tinham um risco maior de desenvolver anemia, uma deficiência nas células vermelhas do sangue, em comparação com aquelas que não utilizaram o produto.

Dr. Carlos Moraes – Ginecologista e Obstetra

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